IALOGO INTER-RELIGIOSO E INTER-CULTURAL COM AS RELIGIÕES PRIMAIS INDÍGENAS NA IGREJA PANAMZONICA
DIALOGO INTER-RELIGIOSO E INTER-CULTURAL
COM AS RELIGIÕES PRIMAIS INDÍGENAS NA IGREJA PANAMZONICA.
Sr Mary Mwangi |
Referência. No.136 Instrumetum laboris.
HISTORICO.
. No século XVI, os
indígenas eram considerados como: sem fé, sem lei e nem Rei (LACERDA,
2009). Na época a práxis do diálogo e
acolhida do diferente era impensável. O concilio Vaticano 11 (1962-1965) nos
seus documentos fundamentou o valor do diálogo “Não podemos, na verdade, invocar a Deus como Pai de todos, se
recusarmos o tratamento fraterno a certos homens criados também á imagem de
Deus” (NAE 5). A igreja universal deu grades passos em relação aos grandes
religiões do mundo.
FUNDAMENTO.
O sínodo Panamazonica no
século XX1 e o momento kairos. A igreja
católica presente no território
Panamazonica é chamada a elaborar
metodologias missionarias e práxis
do dialogo inter-religioso e intercultural com
as religiões primais indígenas.
Para ser uma experiência libertadora e transformadora o dialogo exige um estilo de vida intimamente
ligado ao sagrado, O dialogo miario na
minha língua kikuyu( um grupo Bantu que vive entorno de Monte kenya) significa
respiro de coração. As palavras e as falas se tornam dialogo quando emanam de
ser inter-ligada/o com o transcendente, a pessoa ou pessoas em torno da conexão
ao seu ambiente e realidade de vida.
Estes pessoas na língua
Yanomamɨ são consideradas Moyamɨ um individual
que, consegue fazer escolhas/opções
com retidão de consciência. Sabe ocupar seu lugar com responsabilidade,
oferecer seus dons, cultivado em si um costume de praticar o bem em prol da
vida.
O ser moyamɨ do povo Yanomami é também o anseio de muitos indígenas no território panamazônico, é um ideal e sonho de muitos cristãos,missionarias e
missionários. A
sensibilidade particular capaz de perceber como todas as coisas falam de Deus e
convidam a ama-lo
RECONHECIMENTO
Os povos indígenas do território amazônica são companheiros na vida terena e na
esperança para além da morte. Os novos caminhos da Igreja na Amazônia e por
Ecologia integral se darão na medida em que se empenhamos no dialogo horizontal
e transcendental com os povos indígenas.
PROPOSTA.
Propor o amadurecimento da convicção de que a missão na Amazônia se
realiza como um genuíno encontro, testemunho e diálogo inter-religioso e intercultural, seja com povos e grupos
que vivem sua própria espiritualidade, bem como com povos que se identificam
como cristãos (LS 201; EG 250).
Confiar que através de um intercambio de dons
com as religiões primais indígenas o espirito conduzirá cada vez mais para a verdade e o bem. (EG, 246).
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